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Câncer de Mama e Depressão

O impacto da notícia de um câncer de mama é devastador para a maioria das mulheres. Receber o diagnóstico de um câncer, sem a menor dúvida, já é muito desafiador.

A possível necessidade de quimioterapia, com todos seus efeitos adversos e queda dos cabelos, e de cirurgia nas mamas (consideradas símbolos de feminilidade, sexualidade, amamentação e fertilidade) geram um sentimento de mutilação e perda de identidade para as mulheres.

Sentimentos como tristeza e desânimo são naturais, mas devemos sempre ficar atentos à possibilidade de um quadro depressivo. Todas as mulheres com diagnóstico de câncer de mama devem, idealmente, passar por um acompanhamento psicológico e, diante de qualquer suspeita de um quadro de depressão, é essencial a avaliação de um psiquiatra.

Quando existe o diagnóstico de depressão, o tratamento com terapia e/ou medicação é essencial por vários aspectos:

  • Maior adesão ao tratamento, às medidas nutricionais e às atividades físicas ou psicossociais necessárias para uma recuperação plena do câncer;
  • Melhora da qualidade de vida, do sono e alimentação;
  • Maior funcionalidade e menor desconforto com o tratamento;
  • Melhora do prognóstico;
  • Postura mais otimista em relação à doença.

É fundamental que um psiquiatra especializado seja responsável pelo acompanhamento e conheça as interações medicamentosas entre os quimioterápicos e antidepressivos.

Os quimioterápicos, apesar do cansaço, fadiga e inapetência que geram, não são causadores diretos da depressão, havendo a possibilidade de subdiagnóstico do quadro.

Além disso, alguns medicamentos utilizados comumente contra o câncer de mama podem apresentar interação com receptores de estrogênio, devendo ser evitados.

A mulher com câncer de mama passa por diversos estágios na elaboração do trauma e luto pela doença; e não deve ser julgada por eles. Seja qual for sua reação, ela precisa ser ouvida e acolhida em seu sofrimento, e não vitimizada. Oferecer suporte e ajuda especializada é sempre o melhor caminho.

Dra. Denise Biangolino, mastologista da Perinatal

CRM 5285108-6

O impacto da notícia de um câncer de mama é devastador para a maioria das mulheres. Receber o diagnóstico de um câncer, sem a menor dúvida, já é muito desafiador.

A possível necessidade de quimioterapia, com todos seus efeitos adversos e queda dos cabelos, e de cirurgia nas mamas (consideradas símbolos de feminilidade, sexualidade, amamentação e fertilidade) geram um sentimento de mutilação e perda de identidade para as mulheres.

Sentimentos como tristeza e desânimo são naturais, mas devemos sempre ficar atentos à possibilidade de um quadro depressivo. Todas as mulheres com diagnóstico de câncer de mama devem, idealmente, passar por um acompanhamento psicológico e, diante de qualquer suspeita de um quadro de depressão, é essencial a avaliação de um psiquiatra.

Quando existe o diagnóstico de depressão, o tratamento com terapia e/ou medicação é essencial por vários aspectos:

  • Maior adesão ao tratamento, às medidas nutricionais e às atividades físicas ou psicossociais necessárias para uma recuperação plena do câncer;
  • Melhora da qualidade de vida, do sono e alimentação;
  • Maior funcionalidade e menor desconforto com o tratamento;
  • Melhora do prognóstico;
  • Postura mais otimista em relação à doença.

É fundamental que um psiquiatra especializado seja responsável pelo acompanhamento e conheça as interações medicamentosas entre os quimioterápicos e antidepressivos.

Os quimioterápicos, apesar do cansaço, fadiga e inapetência que geram, não são causadores diretos da depressão, havendo a possibilidade de subdiagnóstico do quadro.

Além disso, alguns medicamentos utilizados comumente contra o câncer de mama podem apresentar interação com receptores de estrogênio, devendo ser evitados.

A mulher com câncer de mama passa por diversos estágios na elaboração do trauma e luto pela doença; e não deve ser julgada por eles. Seja qual for sua reação, ela precisa ser ouvida e acolhida em seu sofrimento, e não vitimizada. Oferecer suporte e ajuda especializada é sempre o melhor caminho.

Dra. Denise Biangolino, mastologista da Perinatal – CRM 5285108-6

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