A incidência de depressão em mulheres grávidas é a mesma que na população geral, em torno de 10 a 12%.
A gestante tendo o diagnóstico de depressão, será necessário o tratamento. Tanto para as que já tinham a doença antes de engravidar, quanto para as que foram diagnosticadas após a gestação.
Nestes momentos, o ideal é que a gestante seja acompanhada por um psicólogo e um psiquiatra, e que esses estejam em contato com seu obstetra. Também é essencial o envolvimento da família para que se chegue ao tratamento mais indicado a cada caso.
Durante a gestação, uma depressão não tratada, dependendo do caso, pode trazer complicações como a realização incorreta do pré-natal, má alimentação e até, em casos mais graves, vontade de interromper a gravidez.
Tratamento
Se você está planejando engravidar e toma algum tipo de antidepressivo, avise o seu obstetra. Se for surpreendida pela gestação, fale também. Ele vai avaliar o quadro, conversar com o psiquiatra e chegar à medicação ideal.
Em alguns casos, só terapia e o acompanhamento psiquiátrico e/ou psicológico podem ser suficientes.
Não existe um medicamento que deixe o médico totalmente tranquilo. Porém, alguns, podem ser mantidos. Se eles forem bem indicados não vão causar problemas para a mãe ou bebê.
Na segunda metade da gestação, os especialistas continuam atentos ao quadro depressivo, porém mais tranquilos. Afinal, a parte crítica é o primeiro trimestre, que é quando o bebê se forma.
Prognóstico
A depressão, neste momento, pode ser bem difícil, mas existe solução. Enquanto as respostas dos novos estudos são esperadas, é recomendado continuar a tomar os remédios apenas com prescrição médica, seguindo corretamente as orientações do pré-natal.
Helena Aguiar, psicóloga da Perinatal – CRP 33380 05
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