Após se formar em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 1981, Dr. Jofre Cabral veio para o Rio de Janeiro se especializar em pediatria no Hospital dos Servidores do Estado. Nesse mesmo período, ele conheceu o Dr. José Maria, hoje Diretor Técnico Médico da Perinatal/ Rede D’Or. “Me encantei pela neonatologia e fiz então residência em ‘neo’ no Instituto Fernandes Figueira”, conta. Esse é o início da história de um dos principais e mais atuantes profissionais da área de neonatologia e pediatria atualmente.
Do começo de sua carreira até hoje, Dr. Jofre revela que atendeu 18 mil bebês, sem contar aqueles que não passaram pela UTI. O médico participou de todo processo de nascimento da Perinatal, desde a concepção até a inauguração. “Tenho orgulho de ter começado com o paciente número um, estando agora com quase 18 mil desde o início”. Para ele, seu trabalho é o seu maior estímulo e cada história possui um significado imensurável. “Cuidar, tratar e acolher tem a maior importância na minha vida, é o que me faz sentir vivo”. E sobre a gratidão que muitas famílias possuem, ele acredita que é um privilégio poder fazer a diferença. “Agradeço e peço a Deus muita saúde para todos que estão comigo. A felicidade que sinto com a recuperação daquele bebê que luta diariamente para se manter vivo me traz força para ajudar nessa história. É muito bom ver a alta para casa e receber uma visita anos depois de uma pessoa que foi tratada pela gente”.
Sua rotina diária exige muita disciplina. O médico conta que chega a Perinatal por volta das 7h15 para receber a evolução do plantão médico de cada bebê internado. Depois de um rápido café, Dr. Jofre vai a UTI debater o projeto terapêutico para cada bebê internado junto com equipe multidisciplinar composta de médicos, enfermeiras, fonoaudiólogas, fisioterapeutas, psicóloga, nutricionista e farmacêutica. “Quase todos os dias acontecem partos de risco e outros sem risco durante o dia, mas muitas vezes à noite e madrugadas”, conta. Ao sair do trabalho, ele mantem contato com o time para discutir sobre a conduta frente a um recém-nascido muito grave. “Já acostumei a dormir pouco, fico ligado quase o tempo todo. A equipe de colaboradores da UTI é excelente, muito competente o que me deixa bem tranquilo”.
Sobre sua profissão, o Dr. Jofre revela que não consegue pensar no que seria se não fosse médico. “Não consigo me ver noutra profissão. Não desmerecendo as demais, mas o retorno de satisfação que eu tenho com o meu trabalho, nenhuma outra ocupação poderia me dar. Nasci para ser médico. Nada mais”. E para os futuros profissionais ele deixa um recado. “Se dediquem, se esforcem, tenham fé, trabalhem com ânimo, perseverança, felicidade e Deus no coração. Cuidem do paciente como se fosse seu filho, lembrem que existe uma família desestruturada que precisa de apoio, confiança e um ombro amigo”, finaliza.
Diretor Técnico Médico:
Dr. José Maria de Andrade Lopes
CRM 226222 RJ
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